Domingo fui ao cimena assitir um bom filme, O Leitor com Kate Winslet e Ralph Fiennes, é uma obra do diretor de Billy Elliot.
Indicado a 5 Oscars, 5 Globos de Ouro e vários BAFTAs (incluindo melhor filme e direção e tendo Kate Winslet conquistado prêmios por sua interpretação) e baseado em livro de Bernhard Schlink, O Leitor se estrutura em dois personagens: Michael Berg (David Kross/Ralph Fiennes) e Hanna Schmitz (Winslet). Primeiramente temos uma rápida visão de Michael já adulto, em 1995. Depois é apresentado um momento do passado do personagem, em 1958, na Alemanha, quando ele, aos 15 anos, conhece, por acaso, uma mulher mais velha, Hanna, e fica fascinado por ela. Os dois se envolvem em uma relação basicamente sexual, mas que, aos poucos, atinge o ponto sentimental. Hanna inicia Michael sexualmente. Ambos passam tardes juntos, deleitando-se corporalmente e através da literatura. Michael passa a ler várias obras literárias para Hanna, que fica simplesmente fascinada por estas. Entretanto, depois de um tempo, Hanna desaparece e Michael só torna a vê-la anos depois, quando ele é um estudante de direito e ela, uma acusada de nazismo.
Cometário meu;
Acho que de todos os assuntos levantados o que mais me marcou foi a questão de como às vezes somos tão capazes de aprisionar nossos sentimentos pelos outros dentro de nós. Damos um valor enorme à eles dentro da gente, vamos alimentando todos eles, mas somos incapazes de transmití-los ao outro. Pensamos tanto em alguém, nutrimos tanto um amor e passamos uma vida inteira sem conseguir que esse sentimento saia da gente. Isso gera consequências enormes e muitas vezes tomam uma proporção indesejável!Mais doido ainda é quando isso é recíproco. Ou seja, quando esses sentimentos mútuos aprisionados se encontram, mas não se libertam. O pior disso tudo é quando a chance da liberdade acaba e só fica um grande vazio.
Ótima tarde a todos!!!!
7 comentários:
Nossa estou doida para ir ver esse filme!!!
Adorei, menino você escreve bem pra caramba!!!
Com certeza. A razão porque sofremos de amor é que, na verdade, sofremos de escravidão. Somos escravos de nossas emoções, aprisionados no cárcere de nossas almas. A liberdade inclui deixarmos partir aqueles a quem amamos... ou a morte... ou a loucura.
Nós amamos esse fime...lindo e poético!
Beijocas,
ola gobeti!
ainda não vi esse filme, to doida pra ver! gostei muito do que você escreveu!acontece tanto não é mesmo? o medo do amor pode muitas vezes ser maior do que ele. bjos e saudade!
Li primeiro o livro e o filme não fugiu muito do enredo, gostei também. A mensagem que a obra me deixou foi que às vezes PODEMOS PASSAR UMA VIDA INTEIRA presos por nossos próprios sentimentos, atados ao passado...
É isso mesmo. Já aconteceu (e acontece, por vezes comigo) de um sentimento precisar aflorar, porém algo impede. Não sei o que acontece, mas há um travamente e que no final das contas, nos perdemos pelo caminho.
Abração
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